A chegada do rebocador “Monsanto” a Lisboa
Chegou ontem ao Tejo o primeiro navio de salvação
com que é dotada a Marinha Mercante portuguesa
Vindo dos Estados Unidos onde foi adquirido pela Companhia Colonial de Navegação, entrou ontem de manhã no Tejo o navio de salvação “Monsanto”, grande barco na sua classe, pois desloca 1.700 toneladas e mede 44 metros de comprimento, além de dispor de toda a aparelhagem moderna para reboques no alto-mar e serviços de salvamento.
Foto do rebocador “Monsanto” em Lisboa
Imagem da photoship.uk
Identificação do rebocador "Monsanto"
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Identificação do rebocador "Monsanto"
Nº Oficial: G-494 - Iic.: C.S.T.J. - Porto de registo: Lisboa
Construtor: Levingston Shipbuilding, Orange, Texas, E.U., 1942
ex H.M.S. “Favourite”, Marinha de Guerra Inglesa, 1942-1946
ex “Eugene F. Moran”, Moran Towing Corp., N.Y., 1946-1947
Arqueação: Tab 613,32 tons - Tal 181,98 tons
Dimensões: Ff 44,25 mt - Pp 41,65 mt - Bc 10,08 mt - Ptl 4,46 mt
Propulsão: General Motors, 2:Di - 12:Ci - 1.900 Bhp
Equipagem: 14 tripulantes (max.)
Construtor: Levingston Shipbuilding, Orange, Texas, E.U., 1942
ex H.M.S. “Favourite”, Marinha de Guerra Inglesa, 1942-1946
ex “Eugene F. Moran”, Moran Towing Corp., N.Y., 1946-1947
Arqueação: Tab 613,32 tons - Tal 181,98 tons
Dimensões: Ff 44,25 mt - Pp 41,65 mt - Bc 10,08 mt - Ptl 4,46 mt
Propulsão: General Motors, 2:Di - 12:Ci - 1.900 Bhp
Equipagem: 14 tripulantes (max.)
Trata-se de uma unidade de proa alterosa, capaz de arrostar com qualquer tempo e cuja força de motores que lhe permitia, quando em serviço na Armada americana, dar reboque, no alto-mar, a couraçados de 40.000 toneladas.
Fotos dos rebocadores "Mafra" e "Mutela", em Lisboa
Imagens de autor desconhecido
Imagens de autor desconhecido
Construído apenas há cinco anos, o “Monsanto”, que foi trazido por pessoal americano, com o capitão José da Silva Peixe, como representante da C.C.N., tem alojamentos para uma tripulação de 40 homens. Com o “Monsanto” vieram também dois rebocadores para tráfego costeiro – o “Mafra” e o “Mutela” – de 200 toneladas, cada um, adquiridos igualmente pela Companhia Colonial de Navegação para os seus serviços.
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 11 de Outubro 1947)
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 11 de Outubro 1947)
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