Viana, fiel amiga do Mar
Memórias da Empresa de Pesca de Viana
Exposição
Em perfeita harmonia subjacente ao pretexto da romaria em honra da Senhora da Agonia, e perfeitamente enquadrado nas comemorações da passagem do centenário da criação da Parceria de Pescarias de Viana, ocorrido a 16 de Agosto de 1913, foi inaugurada na última sexta-feira, no Museu Municipal de Artes Decorativas, uma mostra de fotos e modelos de navios de pesca matriculados na Capitania da cidade e construídos no estaleiro local, bem como diversas peças utilizadas nessa actividade nos tempos remotos, a que juntaram equipamentos mais modernos.
Uma parede decorada com bacalhaus e um memorial, onde está registado um número muito considerável de nomes de pescadores, que participaram na “Faina Maior”, podem igualmente ser apreciados pelo público até ao próximo dia 27 de Outubro.
Retira-se da sinopse alusiva à exposição, a amostragem de «peças de navios, instrumentos de marinhagem, artefactos dos pescadores, um dóri, redes, maquetas, telas e louça, recompondo a memória da pesca do bacalhau e recuperando a história da Empresa de Pesca de Viana. No âmago da exposição, um memorial nomeia centenas de homens que viajaram até ao mar gelado da Terra Nova e da Gronelândia.
Nenhuma narrativa sobre Viana do Castelo pode sonegar a importância que a pesca do “fiel amigo” teve na vida social e económica desse território. Navegadores vianenses pescaram bacalhau no noroeste do Atlântico entre os séculos XV e XVI» – arrisco-me a antecipar um a dois séculos nesta história, identificados pela designação de mercadores marítimos, que no seu conjunto formaram as comunidades de marinha das cidades e vilas marítimas de Portugal, situadas ao longo do litoral entre Viana e Aveiro -, «havendo notícia da fundação de colónias nessas paragens remotas e, até essa data, ignoradas.
Dois séculos mais tarde os lugres tornam a zarpar regularmente da costa portuguesa tomando a direcção da Terra Nova e da Groenlândia. Muitos homens desta região participaram nessas jornadas ou viram sair no porto de Viana de Castelo os navios, cujas proas fendiam o mar, tantas vezes gelado. O regresso era tempo de partilhar ganhos e perdas, sucessos e insucessos.»
Nenhuma narrativa sobre Viana do Castelo pode sonegar a importância que a pesca do “fiel amigo” teve na vida social e económica desse território. Navegadores vianenses pescaram bacalhau no noroeste do Atlântico entre os séculos XV e XVI» – arrisco-me a antecipar um a dois séculos nesta história, identificados pela designação de mercadores marítimos, que no seu conjunto formaram as comunidades de marinha das cidades e vilas marítimas de Portugal, situadas ao longo do litoral entre Viana e Aveiro -, «havendo notícia da fundação de colónias nessas paragens remotas e, até essa data, ignoradas.
Dois séculos mais tarde os lugres tornam a zarpar regularmente da costa portuguesa tomando a direcção da Terra Nova e da Groenlândia. Muitos homens desta região participaram nessas jornadas ou viram sair no porto de Viana de Castelo os navios, cujas proas fendiam o mar, tantas vezes gelado. O regresso era tempo de partilhar ganhos e perdas, sucessos e insucessos.»
Procedeu à inauguração da exposição, a apresentação do livro “Viana e a Pesca do Bacalhau”, trabalho da responsabilidade de Manuel de Oliveira Martins, personalidade sobejamente conhecida no meio marítimo vianense e por motivos óbvios, pelos estudos desenvolvidos e pela dedicação à história da pesca do bacalhau, ao longo dos anos, depois de nela ter igualmente participado em diversas campanhas.
O autor, durante a sessão de autógrafos
Obrigado amigo Reinaldo pela sua presença na apresentação do livro e na inauguração da exposição. Só hoje tive possibilidade de rever o que se passou. Fiquei de tal forma cansado que tive de tirar um tempo de repouso. Agradeço também esta prosa que escreveu a respeito dos dois eventos e publicou.
ResponderEliminarUm abraço,
Martins
E aonde um pacato cidadão pode adquirir um exemplar deste livro?
ResponderEliminarRicardo Matias
Caros amigos,
ResponderEliminarTodos os pacatos cidadões e outros interessados podem adquirir este livro através dos mails:
estudosregionais@sapo.pt
geral@cer.pt
ou via endereço postal, como segue:
Largo do Instituto Histórico do Minho
4900-522 Viana do Castelo
ou ainda pelo telf./fax 258828192
Partindo do princípio que os interessados não se vão esquecer de indicar as respectivas moradas,
poderão receber o livro num curto período de tempo, pelos CTT, à cobrança.
Cumprimentos para todos,
Reinaldo Delgado
Pelo meu lado, já estou servido. Ida a Viana, ver a exposição e comprar o livro no Museu. E mais um exemplar para o César que ainda precisa de ler bom bocado.
ResponderEliminarMais ainda, o São Ruy, é Ruy conforme está escrito no costado, ou Rui conforme está escrito na chapa fixada no navio pelo estaleiro?
Ricardo Matias
Boa noite Ricardo,
ResponderEliminarP.f. diga-me qual o seu mail para poder contactá-lo.
Cumprimentos,
Reinaldo Delgado