Porque foram construídos os dois mais poderosos couraçados do mundo e a facilidade como foram afundados
2ª Parte
A pontaria não era má, considerando que foram utilizados telémetros ópticos. Os tiros caiam de um e outro lado e enormes colunas de água rebentavam ameaçadoramente próximas dos pequenos mas afortunados porta-aviões. Nesse momento, por motivos ignorados, o “Yamato” desistiu e retirou-se. Não havia acertado uma só vez.
O “Yamato” ficou recolhido até ser criada uma cabeça de praia em Okinawa, para depois ser lançado numa missão verdadeiramente suicida. Ao meio-dia de 7 de Abril de 1945, ficou sob o ataque concentrado da força aérea da frota naval americana, sendo atingido por cinco bombas e dez torpedos. Em pouco tempo, ficara com uma só casa de motores a funcionar, a velocidade reduzida para dez nós e adornara além dos 22 graus estabelecidos pelos construtores, como limite máximo de estabilidade. Às duas horas da tarde, foi dada ordem para «abandonar o navio». Vinte minutos depois o “Yamato” virava e explodia. O resultado foi terem sido resgatados 280 tripulantes; 2.498 pessoas da guarnição perderam a vida, entre oficiais e tripulantes.
A marinha americana no entanto continuou a ignorar o que tinha destruído. Os interrogatórios a que foram submetidos os sobreviventes da força naval japonesa, depois do dia da vitória, é que revelaram terem sido os Yamatos os mais poderosos couraçados do mundo.
Tinham de ser imensos, a fim de assegurarem uma plataforma estável às maiores peças de artilharia, jamais montadas num navio. Havia nove dessas peças em cada um deles, montadas em torres tríplices convencionais. O cano de cada uma dessas peças media 21 metros e 28 centímetros de comprimento e pesavam 181,5 toneladas, incluindo o mecanismo da culatra. Podiam projetar as suas enormes granadas a uma distância de 23 milhas marítimas. Por sua vez os navios estavam protegidos por uma couraça de 16 polegadas (40 centímetros) de espessura; a blindagem das torres tinha pelo menos 65 centímetros.
Se esses monstros foram a pique, sem acertar com um só tiro em qualquer navio ou local da costa dos países aliados, a culpa não é obviamente dos seus construtores, mas sim dos comandantes dos navios e do Estado-maior Japonês, que conservaram os couraçados guardados e escondidos durante demasiado tempo, para depois sem treino de tiro e manobra desperdiçarem a sua real valia.
A pontaria não era má, considerando que foram utilizados telémetros ópticos. Os tiros caiam de um e outro lado e enormes colunas de água rebentavam ameaçadoramente próximas dos pequenos mas afortunados porta-aviões. Nesse momento, por motivos ignorados, o “Yamato” desistiu e retirou-se. Não havia acertado uma só vez.
O “Yamato” ficou recolhido até ser criada uma cabeça de praia em Okinawa, para depois ser lançado numa missão verdadeiramente suicida. Ao meio-dia de 7 de Abril de 1945, ficou sob o ataque concentrado da força aérea da frota naval americana, sendo atingido por cinco bombas e dez torpedos. Em pouco tempo, ficara com uma só casa de motores a funcionar, a velocidade reduzida para dez nós e adornara além dos 22 graus estabelecidos pelos construtores, como limite máximo de estabilidade. Às duas horas da tarde, foi dada ordem para «abandonar o navio». Vinte minutos depois o “Yamato” virava e explodia. O resultado foi terem sido resgatados 280 tripulantes; 2.498 pessoas da guarnição perderam a vida, entre oficiais e tripulantes.
A marinha americana no entanto continuou a ignorar o que tinha destruído. Os interrogatórios a que foram submetidos os sobreviventes da força naval japonesa, depois do dia da vitória, é que revelaram terem sido os Yamatos os mais poderosos couraçados do mundo.
Tinham de ser imensos, a fim de assegurarem uma plataforma estável às maiores peças de artilharia, jamais montadas num navio. Havia nove dessas peças em cada um deles, montadas em torres tríplices convencionais. O cano de cada uma dessas peças media 21 metros e 28 centímetros de comprimento e pesavam 181,5 toneladas, incluindo o mecanismo da culatra. Podiam projetar as suas enormes granadas a uma distância de 23 milhas marítimas. Por sua vez os navios estavam protegidos por uma couraça de 16 polegadas (40 centímetros) de espessura; a blindagem das torres tinha pelo menos 65 centímetros.
Se esses monstros foram a pique, sem acertar com um só tiro em qualquer navio ou local da costa dos países aliados, a culpa não é obviamente dos seus construtores, mas sim dos comandantes dos navios e do Estado-maior Japonês, que conservaram os couraçados guardados e escondidos durante demasiado tempo, para depois sem treino de tiro e manobra desperdiçarem a sua real valia.
O couraçado "Missouri" da Marinha Americana
Este resumo faz parte de um texto assinado por Gilbert Cant e publicado na revista «Life», em 1947, lembrando-nos dos exageros cometidos durante a IIª Grande Guerra Mundial. Sem dúvida surpreendente a demonstração de força, face à importância e impotência dos transportes mercantes, que indefesos estiveram sempre sujeitos à destruição.
Dois aspectos ressaltam do texto; o poder naval e a versatilidade dos submarinos, caso do USN “Skate”, relativamente ao primeiro ataque ao couraçado “Yamato”, obrigando o navio a procurar refúgio num porto de abrigo. Convém ainda salientar, que os couraçados americanos da classe “Iowa”, como é o caso do “Missouri”, quando à carga máxima ultrapassavam igualmente as 35 mil toneladas de acordo com os tratados internacionais. Logicamente os alemães estão também representados neste quadro, com a construção do “Bismarck”, considerando as suas 52 mil toneladas de porte máximo.
Nesta época a prata da casa resumia-se a 7 avisos de 1ª e 2ª classe, 6 contratorpedeiros, 7 canhoneiras, 3 lanchas-canhoneiras, 3 submarinos, 4 navios hidrográficos, 1 transporte, 1 fragata e 1 navio-escola, totalizando um deslocamento máximo de 34.300 toneladas. Assim sendo, é no mínimo notável constatar que a esquadra nacional apresentava um défice de tonelagem muito inferior a qualquer dos navios atrás referidos. Mesmo assim, os homens da Armada conseguiram humanizar áreas de conflito, através dos muitos salvamentos efectuados.
Este resumo faz parte de um texto assinado por Gilbert Cant e publicado na revista «Life», em 1947, lembrando-nos dos exageros cometidos durante a IIª Grande Guerra Mundial. Sem dúvida surpreendente a demonstração de força, face à importância e impotência dos transportes mercantes, que indefesos estiveram sempre sujeitos à destruição.
Dois aspectos ressaltam do texto; o poder naval e a versatilidade dos submarinos, caso do USN “Skate”, relativamente ao primeiro ataque ao couraçado “Yamato”, obrigando o navio a procurar refúgio num porto de abrigo. Convém ainda salientar, que os couraçados americanos da classe “Iowa”, como é o caso do “Missouri”, quando à carga máxima ultrapassavam igualmente as 35 mil toneladas de acordo com os tratados internacionais. Logicamente os alemães estão também representados neste quadro, com a construção do “Bismarck”, considerando as suas 52 mil toneladas de porte máximo.
Nesta época a prata da casa resumia-se a 7 avisos de 1ª e 2ª classe, 6 contratorpedeiros, 7 canhoneiras, 3 lanchas-canhoneiras, 3 submarinos, 4 navios hidrográficos, 1 transporte, 1 fragata e 1 navio-escola, totalizando um deslocamento máximo de 34.300 toneladas. Assim sendo, é no mínimo notável constatar que a esquadra nacional apresentava um défice de tonelagem muito inferior a qualquer dos navios atrás referidos. Mesmo assim, os homens da Armada conseguiram humanizar áreas de conflito, através dos muitos salvamentos efectuados.
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