tag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post4068363834666032505..comments2024-01-02T13:22:36.421-08:00Comments on navios e navegadores: Há navios com sortereimarhttp://www.blogger.com/profile/00373447500328228612noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post-1725359988104424752015-11-14T17:03:21.988-08:002015-11-14T17:03:21.988-08:00Olá Fabio,
Continuo a achar que apesar de todas as...Olá Fabio,<br />Continuo a achar que apesar de todas as peripécias e ocorrências, este é um navio com sorte. Face ao seu apontamento, fica a nota de sentido contrário para tripulantes e pessoas que nele viajaram!...<br />Saudações atlânticas,<br />Reinaldo Delgado<br />reimarhttps://www.blogger.com/profile/00373447500328228612noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post-27373350701281811552015-11-14T10:18:40.447-08:002015-11-14T10:18:40.447-08:00Caros, o Cuyabá, de acordo com vários passageiros ...Caros, o Cuyabá, de acordo com vários passageiros a bordo, encalhou na madrugada de 20 de julho de 1937 no arquipélago das Berlengas não em razão do nevoeiro, mas em razão do porre em que estava quase toda a tripulação. As condições da 3ª classe eram terríveis e a tripulação, entre outras atitudes deploráveis, explorava os pobres coitados exigindo gorjetas até para servir comida...<br />O capitão demorou muitas horas para deixar os quase 100 passageiros desembarcar. Respondeu o pânico deles ordenando que a banda do navio tocasse sem parar e os ameaçando de violência. <br />Em agosto de 1939 a conclusão (Acórdão) do Tribunal Marítimo Administrativo absolveu o capitão Abílio Raymundo de Oliveira (conhecido como "Passarinho", que faleceria em 1945) de qualquer responsabilidade, apesar das pesadas críticas que dirigiram a representação consular do Brasil em Hamburgo as autoridades alemãs. Alegou o Tribunal que não dispunha de informações suficiente para qualquer outra decisão. <br />Quem acha que o navio tinha "sorte", precisa ler um pouco mais a respeito da história do navio. O capitão Jorge Lyra de Azevedo que substituiu Abílio no comando, em sua 2a viagem em 1938, foi apunhalado e morto, juntamente com o imediato, por um cozinheiro zangado por ter sido punido e suspenso por dez dias. E não é só isso. Em 1919 o Cuyabá deu uma "trombada" no porto do Recife e os prejuízos não foram pequenos. E por aí vai. Se isso é ter sorte...<br /><br />Cordialmente, Fábio. Fábiohttps://www.blogger.com/profile/10065804028456562460noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post-87182611909277647712015-06-23T05:04:19.273-07:002015-06-23T05:04:19.273-07:00Ontem, pesquisando por esta extraordinária ferrame...Ontem, pesquisando por esta extraordinária ferramenta chamada INTERNET, descobri a data de chegada de meu avô, no Brasil. Tinha então 11 anos de idade e veio com os pais e irmãos de Portugal. Fato ocorrido em 20 de outubro de 1911. Ainda extasiado pela descoberta e com os olhos desde então com um brilho teimoso e ingovernável, voltei hoje à INTERNET e, continuando as pesquisas, descobri que o Vapor que o trouxe, Hohestaufen, anos depois seria apreendido pelo Brasil (1ª guerra mundial) e incorporado à frota nacional com o nome Cuyaba.<br />Não bastando as imensas alegrias que já me tomavam o peito, descubro até fotos do navio disponibilizadas na rede, como, v.g., neste blogger.<br />Atenciosamente Ney Nogueira LourençoAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/14192396954469693373noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post-91360558138022508192008-03-08T08:26:00.000-08:002008-03-08T08:26:00.000-08:00Sr. Morazzo,Muito obrigado pelos seus comentários....Sr. Morazzo,<BR/>Muito obrigado pelos seus comentários. Terei muito gosto em utilizar a sua informação relativa à colisão entre o Cuyabá / Siqueira Campos num próximo post na continuação da história dos navios do Lloyd Brasileiro. Aí terei oportunidade de colocar mais uma dúzia de fotos, incluíndo alguns "bombas" de construção americana / canadiana que são lindos de tão feios.<BR/>Cumprimentos, Reimarreimarhttps://www.blogger.com/profile/00373447500328228612noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post-13951038460806626592008-03-07T09:48:00.000-08:002008-03-07T09:48:00.000-08:00Caro ReimarA espectacular foto do navio “Cuyába” e...Caro Reimar<BR/><BR/>A espectacular foto do navio “Cuyába” encalhado nas Berlengas fala por si. Quando você afirma, e bem, que há navios bastante “sortudos”, está cheio de razão. A sorte realmente embarcou neste navio e por lá se deixou ficar. Uma prova disso, foi quando em plena segunda grande guerra, estava o bom do “Cuyába” na noite de 24-8-43 a navegar em comboio, na companhia de outros navios brasileiros ao longo da costa nordeste brasileira, quando numa manobra improvisada foi embater no vapor “Siqueira Campos” também propriedade do LLoyd Brasileiro. Este com um deslocamento da ordem das 6500 toneladas, e após várias tentativas infrutíferas de salvamento, foi dado como perdido, ficando abandonado aos elementos na praia de Aruaru perto de Fortaleza. Quanto ao “Cuyába”, embora registasse estragos de monta a bordo, conseguiu chegar ao porto de Fortaleza pelos seus próprios meios, onde depois de ter sido devidamente reparado, lá continuou a transportar a sua ilustre passageira, a “fortuna”, por mais uns bons anitos.<BR/><BR/>Um abraço amigo<BR/><BR/>Luís Filipe MorazzoLuis Filipe Morazzohttps://www.blogger.com/profile/07562123876883210100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7323465603082661632.post-73145170326046983492008-03-05T14:12:00.000-08:002008-03-05T14:12:00.000-08:00ReimarOlha que foi um ciclone valente. O Cuyabá (p...Reimar<BR/>Olha que foi um ciclone valente. O Cuyabá (piloto Tito dos Santos Marnoto) e o grego Hadiotis, 121m/4.386tb, (piloto Francisco Evangelista), que também encalhou a 15/02/1941 junto do Senhor do Padrão e por lá ficou, até ser safo a 15/04/1941 graças a um engenheiro e aos salvadegos da AGPL. Apesar de fundeados a dois ferros na Bacia do porto de Leixões e das máquinas a trabalhar em toda a força avante, ambos os vapores foram levados como cascas de noz e graças à perícia dos dois experimentados práticos não chegaram a colidir. Lembro-me de pela mão de meu pai ter visto aquele monstro do Hadiotis todo em seco. Sabias que o piloto Francisco Evangelista fora em tempos imediato do paquete brasileiro Bagé!? O vapor Pádua depois de ter garrado, lá se aguentou atracado ao cais do molhe Sul e o iate-motor Judith foi abandonado pela tripulação, mas lá conseguiu suportar o ciclone. No rio Douro, Massarelos, cinco bacalhoeiros foram uns contra os outros, garrando e ficaram adornados, tendo o Paços de Brandão submergido. É que no rio além do ciclone havia a situação de grande cheia. Nos anos 40 eram ciclones uns atrás dos outros. Se calhar era por causa da guerra!<BR/>Um abraço<BR/>Rui AmaroRui Amarohttps://www.blogger.com/profile/10773818608237113341noreply@blogger.com